segunda-feira, 28 de novembro de 2011

VAMOS A MAIS UM ENGÔDO POLÍTICO: "O SEPARATISMO"

A muito que se vem tentando ressuscitar o “espírito separatista” nos brasileiros, que de antemão já sabem no que vai dá e a quem realmente interessa. Vejamos exemplos bem recentes em que estados foram divididos e criados para simplesmente “inchar a máquina pública” com mais “empreguismo” para parentes e amigos, sem nenhuma conseqüência favorável a nação. Cada criação dessas leva um bolo de dinheiro, desde o projeto de criação até sua materialização. Enquanto isso a Saúde, a Segurança, o Transporte, a Habitação ficam sem verbas para melhoria. Quem sofre com tudo isso? A população, o eleitor que inconsciente se deixa manipular por maus políticos que só pensam em ganhar mais, cada vez mais, sem a menor sensibilidade de que o povo está sofrendo o abandono institucional e intencional do Estado.
Os plebiscitos para a criação dos estados do Carajás e Tapajós é mais um engodo para a nação. Segundo pesquisadores, só vão trazer mais despesas, mais prejuízos para os cofres púbicos federais. Prefeitos, vereadores desejam que aconteça, porque com toda certeza estarão beneficiando-os em tudo. São mais parentes e amigos que serão empregados, porque aumentará vagas para a “máquina pública”, já ineficiente por gestões fraudulentas, e agora aumentadas pelo engano de que “a população quer”. De quê população estão falando, uma vez que se sabe que a maioria do povo daquela região muito pouco, ou nada entende de política (e de politicagem, menos ainda), como em todo país?
“O economista do IPEA fez cálculos, a pedido do G1, considerando os dados mais recentes disponíveis, referentes a 2008, concluindo que os estados do Tapajós e de Carajás teriam, respectivamente, um custo de manutenção de R$ 2,2 bilhões e R$ 2,9 bilhões ao ano. Diante da arrecadação projetada para os dois estados, os custos resultariam num déficit de R$ 2,16 bilhões, somando ambos, a ser coberto pelo governo federal, conforme o especialista do IPEA”.
A notícia veiculada no G1 mostra que mais uma vez vêm canalhice por aí. O povo, como sempre, pouco, ou nada sabe, e irão as “urnas” apenas para cumprir o dever “cívico” de oficializar o engodo, como foram feitos em vários momentos neste país, onde políticos inescrupulosos nem estão aí com a população. E Pasmem! José Sarney aprova... Quem mais precisa aparecer para mostrar que isso é mais uma “maracutaia” dos legisladores e gestores públicos?
Vamos votar? Assinaremos embaixo esta estupidez que nenhum proveito trará para o nosso povo, e muito menos para toda nação. Grupos de políticos e empresários corruptos serão beneficiados... Depois não digam que não foram avisados. E o pesquisador continua em seu relatório afirmando que esses estados serão criados para mais arrecadar do Governo Federal todo dinheiro que puder para que existam:
“Os cálculos do pesquisador se baseiam nas médias de gasto com a manutenção da máquina pública por habitante em cada estado. A partir disso, considerando as populações dos novos estados em discussão, ele chegou a uma projeção de quanto cada um deles gastaria.
Para piorar a situação, a estimativa não leva em conta os altos investimentos envolvidos na criação de estados, lembra o pesquisador, como a construção de edifícios públicos e, no caso do interior do Pará, a necessidade de implantar infra-estrutura, já que será necessário ampliar aeroportos e rodovias. Para Boueri, Tapajós e Carajás “serão estados de boca aberta, esperando o dinheiro do governo federal”.
Celebridades e Comunidades já se organizam para manifestação contra a divisão do estado. Fafá de Belém é uma das celebridades paraense que é enfaticamente contra a divisão.
Fafá de Belém afirmou que é contra a divisão do Estado, classificando o Pará como uma grande nação. “Eu sou de um ‘País’ que se chama Pará. Juntos somos fortes e separados seremos reféns”, declarou ela por e-mail. “Tornando público o meu ponto de vista, já estou tomando partido de um determinado lado. Com a separação, o Estado do Pará perderia a sua identidade, sua digital”, disse ao ser questionada sobre a possibilidade de fazer campanha contra a divisão do Estado.
Ela ainda acrescentou. “Não somos um produto na prateleira, somos a somatória de todos estes rios, de seus cheiros, seus sabores. Somos o movimento destas marés, a mistura de tudo que por aqui passou e passará. Não somos exclusivos, somos agregadores!”, finalizou Fafá de Belém.
Esta foi a primeira grande marcha popular contra a criação das novas unidades da federação. O plebiscito para que a população aprove ou não a separação está marcado para 11 de dezembro. Na ocasião, todos os eleitores do Pará deverão responder a duas perguntas: "Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Carajás?" e "Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Tapajós?". A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) organizará uma campanha contra a divisão e convidou o jogador do Santos Paulo Henrique Ganso, que nasceu no Pará, para participar da Frente em Defesa Do Pará.

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