domingo, 31 de julho de 2011

Perfil de Mulher!

Nice Óliver é missionária e chef de Cozinha, além de manicure, pedicure, cabeleireira e esteticista com especialidade em designer em unhas. Mulher prendade e sábia tem contribuido muito para amadurecimento das mulheres que a cercam, seja em seu trabalho cotidiano, seja na igreja onde congrega.
Esposa de pastor, tem se esforçado para ser exemplo de mulher-esposa-mãe-companheira em todas as missões que se envolve com seu esposo.
Missionária e pastora, Nice Óliver é casada, tem 3 filhos (duas meninas e um menino).
Sempre em busca da verdadeira intepretação dos textos bíblicos e na literatura em geral está sempre estudando, perguntando e ensinando, como Jesus nos ensinou a fazer.
No dia 29 de julho, próximo, passado completou 41 anos de idade, que foi comemorado em família, com amigos e irmãos em Jesus.
Além dos afazeres domésticos e profissionais, ainda é poetisa e ajuda o marido na Rádio Palavra Missionária nos escarços tempos vagos que tem.

sábado, 23 de julho de 2011

MATÉRIA DA REDE GLOBO: POSSO AJUDAR? -


Sexta-feira, 22/07/2011
Desde 1999, a ONG já atendeu 60 mil pessoas no Distrito Federal e na Região do Entorno. Cinco novas escolas da cidadania de informática e cidadania vão ser criadas até o fim do mês.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

PROJETO DOS "POLITICAMENTE CORRETOS"

Por José Alfredo dos Santos Filho (Escritor e Jornalista)



Homossexualismo e homofobia andam a passos largos para a perdição e extinção de si mesmos.
Quando se fala em “orientação sexual” significa que há um “orientador sexual” em todas as épocas, no tempo e no espaço. Ora, a própria NATUREZA orienta todo seu próprio sistema tanto nos reinos animal, vegetal e mineral.
Ao que sabemos que, independente de religiosidade, que a “família é formada por três ou mais pessoas através de um casal (homem/mulher) que em suas muitas relações sexuais produzirão outro ser, semelhante a eles, que chamarão de filho. Então, dizer que um casal de dois homens, ou duas mulheres forma uma família é prova cabal de “burrice, estupidez, malignidade, promiscuidade”.
Outra prova contundente é a de que acreditam que uma lei pode formalizar e tornar verdadeira tal mentira, façanha que só se atreve aqueles que são possuidores de apenas dois neurônios, Tico e Teco. Enquanto Tico dorme, Teco descansa em “berços esplêndido, ao som do mar e da luz do céu profundo” onde “PENSAR, DÓI!”.
Projetos não são poucos. Vou apresentar aqui um deles: O TREM DA CONFUSÃO, QUE VAI A PERDIÇÃO.
“Façamos um trem, isso mesmo, daqueles que tem vários vagões, que andam sobre trilhos, quer seja movido à eletricidade, a combustível, não importa, o que importa aqui é que tem vários vagões que podem acomodar a muita gente. Agora, vamos criar os vagões segundo a necessidade de todos e segundo a Constituição Federal e as Leis que a emendam.
Começamos pelos vagões para mulheres. Uns dois vagões serão suficientes para acomodá-las para não serem importunadas e molestadas pelos homens afoitos, tarados, promíscuos. Homens haverá que também reivindicarão direito a não ser molestados e importunados por mulheres afoitas, promíscuas, taradas, viciadas em sexo, possessivas.
Aí surgem os negros reivindicando um vagão também. Tem direitos garantidos nas Constituições. Façamos então um vagão para os negros (será que vai dá?). Daí vem os deficientes físicos. Também reivindicarão vagões para eles. Mais que ninguém tem direitos garantidos nas Leis e Constituições em todos os níveis (ou desníveis jurídicos?). Façam-se outros vagões, o quanto puder, para os deficientes.
E vamos aumentando esse trem que tem o objetivo e a obrigação de acomodar e transportar a todos. E ainda não falamos nas reformas e adaptações que serão obrigatórias a fazer nas estações: banheiros para mulheres, para homens, para negros e negras, para deficientes do sexo masculino e feminino, rampas de acesso, etc.
Êta! Estava esquecendo da primazia da sociedade, a menina dos olhos do defensores dos “direitos humanos (humanos? KKKKKK)”: os HOMOSSEXUAIS. “Eles” e “elas” querem vagões também, assim como banheiros diferenciados, e acessos privilegiados para não serem molestados e importunados pelos HOMOFÓBICOS, que, com toda certeza estarão reivindicando também seus direitos, porque está escrito na Lei Maior do País: “TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI INDEPENDENTE DE COR, RAÇA, SEXO, CREDO!”. Ôpa! Não tem dizendo “INDEPENDENTE DE ORIENTAÇÃO SEXUAL”.
Mas vamos nos ater ao “trem da alegria e tristeza”.
“Faltam ainda vagões para crianças, adolescentes e jovens; para mulheres grávidas ou com crianças de colo, idosos, que também terão direito a banheiros diferenciados (mulheres idosas e homens idosos). Graças a Deus que políticos, ladrões de colarinhos brancos, assaltantes a bancos, pastores, bispos, cardeais, apóstolos, patriarcas e o papa não andam de trem, pelo menos, jamais nos trens populares, públicos.
Mas ainda ouviremos muitas reclamações, xingamentos e murmurações dos judeus, muçulmanos, budistas, testemunhas de Jeová, evangélicos, protestantes, católicos, pentecostais, espíritas, macumbeiros, candoblézeiros, vudunzeiros e até dos adeptos do “chá do santo daime, etc., que assim protestarão por terem sido excluídos do trem. Direitos sejam lhes garantidos pela Constituição Federal e pelas Leis Complementares e de emendas, como também pelas tão deliciosas “Medias Provisórias”, que são fabricadas ao toque de caixa, segundo a necessidades e reivindicações dos eleitores, evitando-se assim, OS ORIENTADORES SEXUAIS, POLÍTICOS E RELIGIOSOS, que a “revolução dos despossuídos, dos empobrecidos, dos enganados, dos roubados, dos estuprados, dos molestados e dos demonizados” não aconteça aqui neste planeta tão lindo, tão aconchegante.
E aí? Falta alguma coisa a lembrar? Alguma minoria que esquecemos quando da preocupação de agradar a todos HOMOSSEXUAIS E HOMOFÓBICOS?
O TREM DO CAOS, que vai levar a todos a última de suas viagens ao inferno, porque não retornarão mais, só partirá quando todos os vagões estiverem lotados, a ponto de não ter como levantar o pé e encontrar o mesmo lugar quando do retorno para descansá-lo no chão.
O trem dos “politicamente corretos” jamais terá vagão para políticos corruptos, ladrões, pedófilos, estupradores, viciados e traficantes, hipócritas, incrédulos, ímpios, avarentos, prostitutos que são proprietários ou amigos de proprietários de carros, aviões e navios luxuosos.
E aí, em qual vagão desejas está? De qual grupo minoritário és? Se tiver alguma outra minoria que aqui me esqueci de anunciar, por favor, liguem para mim, mandem-me mensagens por emails, msm, Orkut, ou até pelos métodos e meios mais primitivos como bater tambores ou nos troncos das árvores, fazer sinais de fumaça, assobiar, gritar, berrar, uma hora todos escutam...
Ou então subam na “Torre do Pavilhão Nacional”, queimem a Bandeira, e ameace pular de lá. Com certeza você será recepcionado pelos canais de TVs e Rádios nacional e internacionais, pelas polícias federal, estaduais, guardas municipais, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, psicólogos, psiquiatras, líderes religiosos e políticos, FBI, Interpol, além de um público ávido pela violência de corpos esbagaçados nas calçadas e vias públicas, ensangüentados, em forma de protestos reivindicando mais um vagão.
Ouvidos serão, principalmente, pelo pessoal do PLANALTO que nunca dorme!

sábado, 2 de julho de 2011

QUEM PROTEGE PEDÓFILOS, SACRIFICA CRIANÇAS!

O QUE OS OLHOS NÃO VÊR, PODE ESTÁ ACONTECENDO... DEBAIXO DE NOSSOS OLHOS E NARIZES!
Já imaginaram porque as leis brasileiras são brandas para muitos crimes, até os hediondos? Não, claro que não! As pessoas simplesmente aceitam o que dizem nas mídias famosas e dominadoras dos meios de comunicação em todo mundo, daí a cegueira e estupidez da maioria. Por exemplo, "lobos, protegem lobos", assim como "canalhas, protegem canalhas, ladrões protegem ladrões, e PEDÓFILOS, PROTEGEM PEDÓFILOS".

A NAMBLA, organização mundial que defende e protege a todos homossexuais em todo planeta, ensina que "O AMOR (SEXO, CARÍCIAS) ENTRE UM ADULTO E UMA CRIANÇA, DEVE SER ENCARADA COMO NORMAL E BENÉFICA". Compare no site www.nambla.gov, e talvez mude sua visão e entendimento sobre homossexualidade e pedofilia. Agora, o mais cruel é saber que, tanto no Executivo, Legislativo e Judiciário o número de pedófilos é assustador: deputados, senadores, vereadores, prefeitos, governadores, e tantos outros políticos partidários, assim como juízes, desembargadores, promotores, defensores públicos (até mesmo aqueles que se dizem defensores do ECA), tem como opção sexual ver e praticar a pedofilia como normal. Acrescente-se ainda nesta macabra e maligna lista os pastores, bispos, cardeais, padres, apóstolos, pais de santos, anciãos etc (tanto homens, quanto mulheres) e aí fica ainda mais assustador.
Então, como acreditar que essas pessoas, investida de poderes sobre a maioria, farão algo para prejudicar seus iguais da pornografia e nos crimes hediondos similares? Até o presente momento, dár-se a entender que somente parentes próximos e familiares como pais, tios, sobrinhos, primos e vizinhos, amigos são os mais prováveis suspeitos, mas esquece que esta praga não escolhe cor, sexo, condição social e econômica, religiosa. Não devemos confia totalmente nossas crianças nas mãos de quem quer que seja sem que não mantenha sempre suspeitas prováveis de acontecer a pedofilia debaixo dos nossos olhos e narizes, porque os pedófilos sempre estão acima de toda e qualquer suspeita. Vamos realmente proteger nossas crianças, e não será depositando toda confiança no governo e suas instituições que estaremos fazendo isso. O combate a PEDOFILIA tem que ser implacável, constante e intenso. Os lobos andam por aí transvestidos de ovelhas, CUIDADO!
Todas as vezes que você ver alguém sendo considerado acima de quaisquer suspeitas, duvide, vigie e avalie sua conduta e comportamento. E não se intimide de avaliá-los, porque é “PELOS FRUTOS QUE CONHECEREMOS A ÁRVORE”.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A DICOTOMIA DE UM HOMEM: JUIZ E PASTOR

Por José Alfredo dos Santos Filho (Pastor, Teólogo, Jornalista)

Firulas a parte, vamos às notícias que mexem com a cabeça de muitos religiosos e fanáticos.
A notícia de que um juiz anula mais uma vez o ato de "união estável" entre dois homens parece eclodir como bomba na sociedade medíocre e estúpida em que vivemos. Este juiz não está vivendo a verdade, e muito menos sendo testemunha de Jesus.
Pelo fato de sua decisão se basear apenas em preconceitos religiosos, tendenciosos, de textos mal interpretados e até maldosamente dirigidos a grupos hostilizados pela religião, e não por critérios e conceitos universais, peca por se rebelar as próprias leis que prometeu obedecer e fazer cumprir ao se formar. Ora, ninguém é obrigado a nada fazer, senão em virtude de leis. Existe uma lei, e o juiz, que é um servidor público, não pode se omitir ou se rebelar contra ela simplesmente sob a argumentação de que é religioso. Não estamos mais em um país declarado “católico”, graças a Deus, e nem de longe almejamos viver em um país cristão, evangélico, protestante, pentecostal e por aí afora. Todo religioso é fanático, por tanto, impiedosos, sem misericórdia, sem compaixão, sem perdão. Frios, calculistas e inventores de males, eles usam da religião para matar, roubar e destruir (Evangelho de João, capítulo 10 e versículos 8,10). Somos um país “laico”, como afirmou o então presidente Lula. Isso significa, literalmente, que não temos “religião oficial”, que aqui, no Brasil as relações entre as pessoas se baseiam na tolerância e respeito a seus credos e opções, que há liberdade para se apresentar seus deuses, sua fé, seus ritos, seus cerimoniais, cultos, liturgias sem impor aos outros, e muito menos no intuito de agredir a outros. Aqui neste país é proibida a exibição de lutas de titãs e deuses que se digladiam para mostrar força e poder sobre os outros deuses.
Todos têm direitos até onde começa os dos outros. Não se pode pautar a vida de todos pelo que alguns acreditam, crêem, ou por um livro, ou livros que mostram uma religião como única, ou um deus como único e verdadeiro. Buscamos o modelo universal do conhecimento e da verdade em que a máxima foi dita por um homem que não se autoproclamou Deus, que é "amar a Deus sobre todas as Coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos", chamado JESUS. Ele nos deixou ensinos práticos e verdadeiros, sem religiosidade, mas cheio de misericórdia, de amor, compreensão, compaixão e perdão. E disse que desses dois mandamentos dependeram toda lei e os profetas. Até os dias de hoje é válida esta afirmativa.
A homofobia existe a partir da existência do homossexualismo. Isso é óbvio, porque só há o “norte” por causa do “sul”, o preto por causa do branco, o céu por causa do inferno. Caso não houvesse a bipolaridade, nada teria referências e seriam únicas. Como a vida seria chata, imaginem!? No casa da homofobia e do homossexualismo ambos são danosos à sociedade, ambos estão fora do contexto universal de amor ao próximo. Primeiro, pelo fato de confundir “amor” com “sexo”. Um independe do outro. Pode alguém amar intensamente sem nunca ter experimentado o sexo com outrem, como pode alguém fazer sexo intensamente, todos os dias, sem nunca ter amado. Segundo que, por insistir em impor suas regras e fé aos outros, através da força e das armas, cometem pecado e crime contra toda humanidade, porque o Deus de verdade jamais fez ou faz qualquer tipo de pressão ou chantagem, ameaças para que alguém creia nele ou o aceite como Senhor, caso contrário seria um deus mentiroso e covarde, pior que homens e mulheres que através do medo, da chantagem, de ameaças e enganos fazem com que outros homens e mulheres os obedeçam e os sirvam sob a égide do medo, do pavor, do terror.
São bestiais tais atitudes e comportamentos religiosos, filosóficos, em que pessoas são subjugadas através de mentiras e ameaças, porque a universalidade de idéias e ação se encontra não na padronização, mas sim nas diferenças, porque estas enriquecem a todos quanto ao amar, perdoar, enquanto a outra empobrece e embrutece aqueles que se deixam influenciar e dominar por ela. Cegos, odeia (ou vivem no medo) a tudo o que desconhecem ou que não concordam procurando então perseguir e destruir para se verem livres ou superiores aquilo que aparenta ser maior que eles.
Somos todos, criaturas de uma mesma matriz, quer queiram, quer não, humanóides com capacidade de criar, inventar, construir e destruir a tudo à nossa volta. Somos capazes de modificar nosso espaço e criar meios de se divertir através de simples idéias. No empirismo encontramos o verdadeiro saber construído a partir do nosso tempo e espaço nas experiências cotidianas. O problema está em saber compartilhar com os outros tais conhecimentos, sem desrespeitar o de outros, somar e compartilhar, seria o ideal.
Então, para que servem as leis? Servem para organizar toda sociedade quanto à postura e conduta de uns para com os outros, e não padronizar e obrigar a todos seguir a mesma coisa. O primeiro objetivo da lei é a de "equilibrar" as diferenças, porque jamais se conseguirá acabar com elas numa sociedade com matizes infindos que se multiplicam e se transformam em tantos outros matizes, que não se podem contar definitivamente quantas são.
Justiça é isso: "equilíbrio, eqüidade" entre todos. Todas as vezes que há desequilíbrio, seja na sociedade que for, seja no tempo e espaço que for, há "injustiça", portanto, "maiorias" e "minorias" se digladiarão em todo tempo por uma posição de comando, de superioridade, de supremacia, de poder. As minorias querem, ou dominam sobre a maioria, enquanto esta última se revolta numa constante agressividade, na tentativa desespera de buscar o equilíbrio.
O mundo é assim, está assim, por isso "jaz no maligno", está sepultado no que é mal. São poucos dominando a todos os outros por meios truculentos, ameaçadores, através do terror e do medo. Os meios de produção, comércio e serviços ficam nas mãos de poucos, em detrimento da maioria que a nada tem direito, senão somente deveres de produzir cada vez mais riquezas, ganhando cada vez menos, até a miséria total. E tudo isso para que a minoria enriqueça sempre mais, cada vez mais. Daí a frase afirmativa verdadeira: "o povo não é pobre, não nasce pobre, mas é empobrecido intensa e constantemente por aqueles que sugam suas energias para ficarem mais fortes e senhores de tudo e de todos" (por José Alfredo dos Santos Filho).
Então, voltemos ao juiz em pauta. Não basta apenas anular ou se recusar a casar homem com homem, mulher com mulher, mas sim entender, e fazer entender a todos, que como servidor público fará o casamento sempre mediante as leis do seu país, que determinam e garante tal direito aos homossexuais e a outros. Que como cidadão, religioso jamais aprovará tal união, mas sem discriminação e preconceitos estará argumentando, sempre com amor e misericórdia, a estes, o “por que” de sua decisão.
Sendo coerente e explicito quanto a seus direitos e deveres como cidadão e servidor público, o referido juiz argumentará que suas decisões estão embasadas segundo sua consciência cívica e religiosa: “Direito tem de não fazer o casamento em sua igreja, sinagoga, templo, ou, seja lá o que for, como líder evangélico, pentecostal, protestante, católico, cristão, ou, seja lá o que for. Tem o direito de não concordar, de jamais realizar tal cerimonial, argumentando sempre que não é servidor público e muito menos tem do Estado recebido autoridade para cumprir tal ato como religioso”.
Idéias e opiniões pessoais e de alguém que é pública, muito ajuda quando coerentes e verdadeiras. Agindo assim estará ensinando a muitos e mostrando que a lei não contempla tais personagens da sociedade (pastores, bispos, apóstolos, etc.) como juízes ou servidores públicos, mas sim cidadãos com direitos iguais perante toda sociedade, inclusive a de não querer realizar casamento de pessoas do mesmo sexo.
Sendo assim, como juiz, erra este cidadão ao não fazer ou anular o que está feito pelo simples de evocar preceitos religiosos ou bíblicos, quando a Bíblia não pode, nem deve ser o livro que determine toda política e economia de uma sociedade pluralista como a nossa. Primeiro, porque é ele um servidor público, e isso é um fato. Regido por leis de um Estado laico, jamais deve evocar mandamentos religiosos para determinar sua conduta e decisões. Portanto, é obrigado, sim, a cumprir tal determinação de casamento. Segundo, que como religioso e pastor deve ensinar a convivência pacífica e tolerante quanto a crenças, fé e opiniões, e não estimular a desobediência civil contra as leis estipuladas, ou a violência contra grupos que não comunguem com as mesmas práticas. O juiz prometeu, quando de sua formatura, zelar, cumprir e fazer cumprir as leis estabelecidas do seu país, então, que se cumpra.
Opções há. Demitir-se da função de juiz, cargo outorgado pelo Estado que o classifica como um servidor público, e não como “um servidor religioso”. Aí, como cidadão comum, poderá exercer tal direito sem se rebelar. Ou, separe as duas coisas (juiz e pastor) para que toda sociedade não fique confusa quanto à própria lei e quanto à própria religião. Porque o juiz não pode agir como pastor, e muito menos um pastor agir como juiz, ambas as funções são exageradamente conflitantes e heterogêneas.
O crente em Jesus jamais será um religioso fanático, incoerente e rebelde sem causa, porque Jesus disse que “não seríamos mais desse mundo, e o mundo nos odiaria por isso”. Por isso o que? Por agir diferente de todos, por exemplo, “amando os inimigos e orando por aqueles que nos perseguem sem causa ou por amor a Jesus” (Mateus 5). Assim sendo, seremos sempre diferentes, até porque Jesus nada falou sobre tais uniões homossexuais, nunca fez alguma citação de condenação ou repúdio. Nunca condenou alguém por pecar, seja porque pecado for. Então, sendo assim, se seu mandamento é amar e salvar a todos, estão incluídos também os homossexuais, os pedófilos, aqueles que fazem sexo com animais e com defuntos, e por aí afora. Todos merecem salvação, todos merecem misericórdia, compreensão, compaixão e perdão. Só os discípulos de Moisés é que matam, assassinam, condenam, apedrejam e não perdoa nunca, senão se pagarem, e caro, é óbvio.
Somos discípulos, servos e amigos de Jesus, amamos e perdoamos, temos compaixão e misericórdia sempre. Agora, se sóis discípulos de Moisés, ou de Paulo, que continuem a praticar o ódio, a indiferença, a acusação e condenação, a discriminação, e desenvolvam com maior intensidade os preconceitos, de modo que realmente mostre quem verdadeiramente são, de quem são discípulos, porque “não cabe ao discípulo ser maior que seu mestre, mas igual a seu mestre!”.