terça-feira, 1 de março de 2011

A QUEM E A QUÊ PROCURO!

Graças a Deus que podemos nos comunicar compartilhando tudo aquilo que aprendemos, sabemos e interpretamos desde que nascemos até os momentos presentes, quando ainda estamos caminhando para além do que chamam de fim, porque num círculo não há fim, só começo, até se fechar. Somos assim, seres vivos com momeço, sem saber ao certo para onde vamos, mas sabendo onde estamos, o que vivemos. Ciclo da Vida, eis a questão máxima a ser discutida, mas nucna compreendida e acertada, porque estamos sempre indo e voltando, voltando e indo, para algum lugar, de algum lugar, chegando ao mesmo ponto por meios trascendentais, sem muitas explicações, mas com muitas complexidades criadas pelos "gênios". Então, o que somos? Como já disse, crituras viventes com capacidade de criar, desenvolver, envolver, ensinar, doutrinar, construir e destruir a tudo num "piscar de olhos", e olhem que são muitas as "piscadelas" que todo ser vivente darpor milênios a fio. Estamos então num paradoxo eterno, sem "finales" verdadeiros, mas transitórios, que contradizem até mesmos o que pensamos quanto a tudo isso. O fim é sempre o começo de alguma coisa, de alguma era, de algum propósito, então, o fim apenas é um "portal" sem porteiro, sem chaves mestras, sem senhas ou códigos, é apenas uma transcedência de matérias (?), ou de espíritos (???), ou ainda a transcedência de mim mesmo, porque dizem que "sou a medida das coisas, de tudo o que me cercam", assim, sou eu mesmo me desfragmentando, me recompondo, me ressuscitando. Ainda assim continuo sem saber, verdadeiramente, quem sou, para onde, vou e de onde vim... Tenho a certeza que aqui estou construíndo, destruindo a tudo o que há a minha volta... Sou então criatura/criador, criador/criatura? Nâo sei, que o digam outros que mim vêem, porque, como todos seres humanos sou "tridimensional", então só posso vêr três ângulos, o quarto outros verão. Me digam então o que vêem, e lhes direi o "porquê". Porque há inúmeras possibilidades a meu favor para justificar as coisas que faço e que destruo. Olhem para mim, o que vêem? É tudo mentira, claro, porque a aparência é uma farsa, uma ilusão de ótica. Vejamos os céus que vemos, não é mais, já foi... Parte dessa luminosidade viaja há mais de 5 mil anos para chegar até nós, explodiram suas fontes, não existem mais. Então, o que somos, o que sou? Daqui a alguns anos alguém poderá falar sobre mim, mas não existo mais, serei apenas lembranças que se esvairão à medida em que minha imagem e meus feitos se distanciam nas gerações. Confusos? Por que? Ainda nem começamos a pensar, estou apenas a tagarelar sobre o que vejo e posso alcançar, imaginem quando entrarmos no campo das idéias, das presunções, do que é ou não presumível? Deus é isso, uma icógnita, assim como nós, sua imagem e semelhança, icógnitas ambulantes que perambulam por toda essa estrada ilusória, repetitiva e com ponto de econtro determinado, fixo, que nunca será o fim, porque o mesmo ponto de partida é o mesmo de chegada, e aí nos encontramos, todos, no mesmo lugar, só não no mesmo tempo, nem no mesmo espaço, porque o transformamos sempre, continuamente. Ainda querem saber quem somos e para onde vamos, ou de onde viemos? Creio que não, é melhor ficármos assim, à disposição do AMOR! Sou, por enquanto, José Alfredo dos Santos Filho, jornalista, teólogo, escritor.

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